O repertório de músicas próprias foi mesclado com muito covers. Logo de cara, abriu o show com O Nosso Amor a Gente Inventa, de Cazuza, que ainda foi homenageado outras três vezes. No decorrer do set list, ele apareceu com Bete Balanço, Medieval II eIdeologia.
O espaço não estava lotado, mas as pessoas que compareceram vibraram com Bela Flor,Tudo Diferente e Linda Rosa. Entre uma e outra, Maria ainda deu sua versão paraLanterna dos Afogados (Os Paralamas do Sucesso) e Índios (Legião Urbana).
Sempre com a guitarra na mão, com uma mesinha ao lado do pedestal e quase sem falar com o público, Maria emendou uma música atrás da outra, e só explicou a falta de comunicação na metade do show.
— Eu não sou muito de ficar falando porque eu tenho vergonha pra caramba. Mas muito obrigada mas uma vez. Nós estamos muito felizes de estar aqui — agradeceu a cantora.
Logo após, tocou uma composição de Leandro Léo, João de Barro, seguida de Linha Tênue, que provocou em uma menina mais afoita a tentativa de subir no palco quando Maria se aproximou da borda, sendo barrada pelo segurança.
No bis, mesmo já tendo apresentado a banda — composta de guitarra, baixo, violoncelo, percussão e bateria — Maria fez questão de dar espaço para cada músico apresentar seus solos.
No final, Maria Gadú apostou novamente em covers e apresentou uma versão pegada de1406 (Mamonas Assassinas), a música própria Laranja e Cazuza, para encerrar comIdeologia.
Foto: Marcelo de Oliveira
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